segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O POSITIVISMO DE AUGUSTE COMTE.


Auguste Comte (1798-1857), nasceu em Montpellier, França, de uma família católica e monarquista. Devotou seus estudos à filosofia positivista, considerada por ele uma religião, da qual era o pregador. Segundo sua filosofia política, existiam na história três estados: um teológico, outro metafísico e finalmente o positivo. Sobre a ciência distinguia as abstratas das complexas, sendo que a ciência mais complexa e profunda seria a Sociologia, ciência que batizou em sua obra Curso de filosofia positiva, publicou também, Discurso sobre o conjunto do positivismo, Sistema de política positiva, Catecismo positivista e Síntese subjetiva.
Comte é um pensador inteiramente conservador, um defensor da moderna sociedade capitalista. A sua obra se fundamentou também no estado de caos em que se encontrava a sociedade européia após a Revolução Industrial e a Revolução Francesa, propondo uma completa reforma da sociedade em que vivia, partindo da reforma intelectual plena do homem, modificando a forma de pensar dos homens através das ciências, haveria a reforma das instituições.
A sociologia em Comte, representava o coroamento do conhecimento científico, pois todas as ciências (Matemática, astronomia, física, química e biologia) já se encontravam formadas, faltando apenas a sociologia. A filosofia social positivista se inspirava no método de investigação das ciências da natureza, assim como procurava identificar na vida social as mesmas relações e princípios com os quais os cientistas explicavam a vida natural. A própria sociedade foi concebida como um organismo constituído de partes integradas e coesas que funcionavam harmoniosamente, segundo um modelo físico ou mecânico.
Um dos pontos altos do positivismo é a reconciliação entre “ordem” e o “progresso”, pregando a necessidade mútua destes elementos para a nova sociedade, ou seja, o progresso constituiria uma conseqüência suave e gradual da ordem.

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